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AMEP realiza a Segunda Audiência Pública do PDUI-RMC


Foto: Consórcio PDUI-RMC Sustentável

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), vinculada à Secretaria de Estado das Cidades (SECID), realizou na quinta-feira (24), na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Segunda Audiência Pública do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).


O encontro reuniu autoridades, especialistas e moradores das cidades da região para apresentar o diagnóstico atualizado sobre o desenvolvimento urbano e oferecer um espaço para contribuições populares.


Com o propósito de garantir a participação de todos os 29 municípios da RMC, a audiência contou com Centros de Apoio Municipal (CAM) em várias cidades, onde os cidadãos puderam acompanhar a transmissão ao vivo, interagir e enviar suas contribuições de forma síncrona.


“A mobilização dos municípios é essencial para a construção deste plano, que visa garantir um desenvolvimento urbano sustentável e com justiça social para todos os habitantes da região metropolitana”, afirmou Gilson Santos, Diretor-Presidente da Amep, destacando o compromisso da Agência com o planejamento integrado e a qualidade de vida dos moradores.

Foto: Consórcio PDUI-RMC Sustentável

O Diretor-Presidente da Amep enfatizou que o PDUI-RMC é um legado importante para as futuras gerações e que, além das audiências, as contribuições populares são bem-vindas ao longo de todo o processo de desenvolvimento.


“Estamos planejando o futuro das cidades, e isso significa considerar as demandas de hoje e as necessidades de amanhã. É para os cidadãos, para os trabalhadores e estudantes que construímos este plano”, ressaltou Santos.

Além disso, a audiência contou com a presença de autoridades estaduais e municipais, entre elas vereadores e prefeitos, que reforçaram o comprometimento com o desenvolvimento integrado da RMC.


Durante o evento, os técnicos e consultores especializados abordaram as áreas prioritárias do plano, como planejamento territorial, mobilidade, habitação, meio ambiente e desenvolvimento socioeconômico. Foram apresentados dados detalhados sobre a infraestrutura, vulnerabilidades ambientais e sobre a ocupação urbana, destacando as áreas críticas que necessitam de maior atenção para garantir um crescimento equilibrado e sustentável.


Foto: Consórcio PDUI-RMC Sustentável
“Trazemos uma síntese de um diagnóstico robusto que resulta da coleta de informações e leituras técnicas e comunitárias, essenciais para avançar com as análises que orientam a construção de propostas respeitando as particularidades de cada município da RMC”, explicou Gustavo Taniguchi, engenheiro e coordenador geral do processo de elaboração do PDUI.

De forma objetiva e sintética, foram também apresentadas algumas convergências e divergências no macrozoneamento atual, confrontadas com as diretrizes metropolitanas e estaduais. “Procurou-se demonstrar que o produto é iniciado pela leitura da metrópole planejada, partindo-se das diretrizes estabelecidas no plano metropolitano anterior e dos regramentos estabelecidos pelas legislações estaduais e municipais, e da metrópole produzida, a partir da lógica da necessidade e do mercado”, explicou a arquiteta urbanista Débora Follador, coordenadora adjunta do Consórcio PDUI-RMC Sustentável.


Foto: Consórcio PDUI-RMC Sustentável

Os participantes e representantes das cidades metropolitanas enviaram suas considerações, destacando o valor da participação da comunidade na formulação de diretrizes que possam gerar transformações reais e de longo prazo. Em sistema de rodízio, foram ouvidas e registradas as contribuições dos participantes dos 29 municípios metropolitanos, além das feitas presencialmente no auditório da universidade.


As contribuições em relação ao conteúdo apresentado em audiência podem continuar sendo enviadas pelo site oficial do PDUI-RMC (www.pduirmc.com.br) até o dia 31/10/2024, onde também estão disponíveis os relatórios e apresentações realizadas durante a audiência. A Amep reforça que o envolvimento da população é fundamental para assegurar que as ações desenvolvidas estejam alinhadas com as reais necessidades da comunidade, promovendo um ambiente urbano mais inclusivo e sustentável.

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